domingo, 28 de novembro de 2010

Unemployed

Depois de pouco mais de seis meses de trabalho num período probatório, na semana passada acabei perdendo meu emprego. Sem traumas, numa conversa muito madura com meu chefe ficou claro que eu não sou o recurso que ele precisa nesse momento. Assim sendo, persiste a amizade mas cada um tem de procurar outros caminhos...

Apesar dos muitos elogios e uma sincera relação de mútuo respeito e admiração, o fato é que a empresa precisa obter novos e significativos negócios no curto prazo - algo que não fui capaz de fazer acontecer. Em especial pelo tipo do negócio e também pela situação econômica atual isso já é um enorme desafio para qualquer profissional, por mais experiente que seja; imagine então para quem não tem rede de relacionamentos local desenvolvida, nem familiaridade com o mercado e o contexto local (enfim, um recém-chegado imigrante)... a boa notícia é que, se por um bom tempo inspirei meu empregador a apostar em mim apesar de tudo, (sem falsa modéstia) algumas qualidades eu possuo.

Essa é a primeira vez que sou demitido (espero seja também a última!), e é inegável que a sensação é péssima - é um tapa na cara da autoestima. É um tropeço doído esse fracasso, e claro que mexe muito com a gente.

Mas como lamentar não leva a nada, o que resta é aprender com mais essa experiência, entender onde acertei e onde errei, levantar a cabeça e procurar uma nova colocação. Considerando que agora tenho a tal Canadian experience e boas referências por aqui, espero que minha recolocação seja bem menos difícil do que foi conseguir esse emprego.

Resolvi publicar isso aqui no blog porque é parte da história de imigração que estamos escrevendo. É uma jornada que tem seus percalços, é bom que saibam os que pensam em também imigrar.

Além disso, os próximos posts vão conter informações sobre a legislação trabalhista e o suporte ao desempregado conforme o que eu for vivendo, para que possam servir para comparação com a prática no Brasil.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobre Gravidez

Tem muitos temas que merecem posts ainda não escritos. Um deles é sobre gravidez aqui no Canadá, com muito a ser dito sobre o sistema de saúde canadense.

Estava pensando em escrever sobre o tema, mas desisti quando li esse post da Mariana. Pra variar, mais um excelente post do Lá no Canadá - seria um desperdício repetir tudo o que ela disse.

O que temos pra acrescentar é alegria de estarmos nos aproximando do nascimento do nosso menino, que cresce lindão e saudável na barriga da mamãe!

sábado, 13 de novembro de 2010

Remembrance Day

Ontem, 11 de novembro, foi comemorado o Remembrance Day aqui no Canadá. É um dia de reflexão e homenagem aos militares que perderam vidas em serviço. Para o funcionalismo público, é um feriado.

Como chegamos aqui em Outubro do ano passado, já tínhamos vivido um Remembrance Day. Mas naquela oportunidade tínhamos recém chegado e estávamos envolvidos em mobiliar e equipar o apartamento que tínhamos alugado, um tanto ainda distantes da cultura local. A lembrança marcante foi a quantidade de gente usando o alusivo bottom vermelho naquela semana - demoramos um bocado até entender o que era aquilo.

Nesse ano, mais envolvido na comunidade e já na rotina de trabalho, o Remembrance Day me marcou de forma diferente. Durante o expediente de trabalho, às 11 horas do dia 11/11, o Presidente da empresa pediu a atenção de todos pelo intercomunicador e fez um discurso efusivo e muito emocionante, seguido de dois minutos de silêncio.

Foi muito marcante perceber o valor que os canadenses conferem aos seus militares. Não é uma exaltação de poder bélico ou institucional, mas uma verdadeira gratidão aos homens e mulheres que têm suas vidas em risco em serviço aos interesses da nação.

Nós brasileiros, provavelmente pelas cicatrizes da ditadura, via de regra não temos a mesma admiração pelos nossos militares. É difícil descrever quão diferente é o sentimento das pessoas.

O Canadá se orgulha da tradição de "pacificador" em sua história militar (nunca esteve no centro de nenhum conflito, mas sempre participou ativamente nas Grandes Guerras e conflitos da história contemporânea). Curiosamente, neste momento em que milhões de canadenses rendem homenagens aos seus "fallen soldiers", o governo anunciou planos para estender a permanência das tropas canadenses no Afeganistão para além do fim da missão de combate, previsto para julho de 2011. A serviço da OTAN, o exército canadense deverá permanecer no país para treinar o exército afegão.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O outro lado da moeda: o que esse país tem de ruim?

Na última semana recebi um e-mail da Tayza, brasileira que já morou fora do país e agora pensa em vir para o Canadá. Escolada com a experiência anterior, ela já sabe que nem tudo são flores no primeiro mundo, e sugeriu que eu escrevesse sobre os defeitos do Canadá.

Acho mesmo que faltava abordar esse tema aqui. Um dos grandes erros que um candidato a imigrante pode (e tende a) cometer é construir uma imagem de que aqui tudo é bom e melhor do que no Brasil, criar uma fantasia que vira paixão e suprime a razão.

A intenção aqui, portanto, não é desencorajar ninguém a perseguir seus sonhos, se viver no Canadá é parte disso. Pelo contrário, esse post é apenas a minha opinião sobre as dificuldades e os problemas que se deve saber que existem.

Eu não vou falar de problemas de nenhuma cidade em específico (como as deficiências to TTC em Toronto), mas de coisas comuns a todo o país.

Os pontos abaixo não estão em nenhuma ordem de relevância, apenas estão na ordem em que me vem à cabeça:

1. Dificuldades para conseguir emprego

Nessa terra em que o que não falta é imigrante, um grande desafio é conseguir um emprego à altura das suas qualificações. Sobram razões para essa dificuldade: falta domínio da língua, falta familiaridade com a cultura, falta network para além da comunidade brasileira, falta experiência no mercado canadense e faltam referências a seu respeito. Muito se fala sobre motoristas de taxi com PhD como exemplo de profissionais qualificados que nunca conseguiram acessar o mercado aqui. Acho que essa é realmente uma dificuldade muito grande, e não está relacionada com nenhuma forma de pre-conceito; basta se colocar no lugar do empregador.

A solução? Muito preparo (mas muito mesmo), reservas financeiras pra queimar enquanto não conseguir se colocar, e uma boa dose de sorte.

Depois de conseguir emprego, o desafio é desempenhar na plenitude do seu potencial.


2. Impostos

A carga tributária aqui é escorchante. Pra quem vem do Brasil e já está acostumado com a extorsão oficial sem receber nada em troca, ri de fratura exposta porque tem acesso a saúde, educação, segurança, etc. Mas assim que passa o encanto inicial e você se acostuma com os serviços públicos (que também têm seus defeitos, diga-se de passagem), você vai morrer de raiva cada vez que receber o holerite ou fizer compras.


3. Atendimento na saúde pública

Não acho que se pode reclamar do atendimento de saúde aqui, considerando que é verdadeiramente para todos - ninguém morre em fila de hospital. Mas é fato que, para o imigrante que vem como skilled worker, via de regra com boa situação financeira no Brasil e usuário de planos de saúde privados, o atendimento está longe do que estávamos acostumados. É comum haver longa espera nos hospitais para quem não está em estado grave, os médicos não são muito bons em te dar feedback após exames, e o acesso a especialistas precisa antes do encaminhamento por um generalista (ou family doctor).

Cabe lembrar também que alguns serviços de saúde não são cobertos pelo sistema público, como dentistas e fisioterapeutas, por exemplo. Sai do bolso e é caro, para aqueles que não tem plano complementar privado (geralmente oferecido pelos bons empregadores).


4. Frio

Aqui é frio. Ponto. É suportável, há toda uma estrutura para lidar com isso (isolamento térmico, aquecimento em todo lugar, caminhos subterrâneos), mas é frio. E aí, meu caro, ou você aprende a gostar do frio e das atividades próprias de inverno, ou vai odiar isso aqui e se confinar em casa.


5. Demasiada concentração de imigrantes

Aquilo que é parte da riqueza cultural do país - sua multiculturalidade - pode também ser algo muito negativo, por vezes. É que em muitas regiões a concentração de uma determinada etnia modifica totalmente o ambiente, com a prevalência dos costumes de origem daquela comunidade. Não é difícil se ver em meio a tantos orientais que parece que você se mudou pra China, e não pro Canadá. Ou tanto turbante que o ocidental é que é o peixe fora d'água. Não que eu nutra preconceitos por qualquer dessas etnias, mas o fato é a carga cultural, os seus hábitos (como higiene) e valores (como o valor da mulher, por exemplo), são diferentes dos nossos e do que você poderia esperar encontrar num país anglo-francófono.

Ademais, num país em que as pessoas respeitam as regras simplesmente porque assim aprenderam, infelizmente quem vem de culturas em que o espertalhão é quem burla tudo e desrespeita todos acaba causando um estrago e tanto.


Vou parando por aqui, não porque este post esteja ficando longo, mas porque nada mais me vem a mente como algo tão negativo que mereça ser mencionado. Bom sinal, não é?

domingo, 24 de outubro de 2010

1 ano de Canadá

Ontem, 23 de Outubro de 2010, fez exatamente um ano desde que chegamos ao Canadá. Desembarcamos no Pearson International Airport na manhã chuvosa de 23/10/2009, e muita água rolou desde então...

Olhando para trás, parece que o tempo voou. Por outro lado, vivemos muitos momentos e mudanças importantes nas nossas vidas.

Muita gente me pergunta se vale a pena imigrar. Não existe resposta certa. Como tudo na vida, há prós e contras, e cada um pode avaliar apenas a sua própria experiência. Quase todo mundo pergunta se voltaríamos para o Brasil, o que também não tem resposta certa. Nesse doze meses, fizemos amigos que voltaram para o Brasil e outros que nem imaginam essa possibilidade. A verdade é que cada um deve buscar sua felicidade como, onde e quando quiser.

Nós estamos muito felizes com tudo que temos vivido. Nos adaptamos rapidamente, fizemos novos amigos, tive uma excelente inserção no mercado de trabalho, conhecemos lugares lindos, e pra completar, estamos grávidos - curtindo muito a espera do nosso primeiro filho!

Até aqui, temos muito a celebrar. Se a intenção primeira da nossa vinda era nos proporcionar novas e intensas experiências de vida, isso não nos faltou nunca. É claro que nem tudo é um mar de rosas, e que há sempre alguns obstáculos e preocupações aqui e ali, que fazem parte da vida.

Tudo visto e revisto, é tempo de celebrar e agradecer por tudo o que vivemos e pelas pessoas que fazem parte das nossas vidas!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Canada's Largest Ribfest

Começou hoje aqui em Burlington a Ribfest promovida pelo Rotary. Modestamente auto-proclamada "Canada's Largest Ribfest", a festa rola até segunda-feira.

Esse tipo de evento acontece durante o verão em diversas cidades aqui em Ontario, e é basicamente uma competição entre "churrascarias" que servem costelas de porco e são submetidas ao julgamento do público e de um juri. Nós já tínhamos ido a uma Ribfest em Toronto com o Fábio e a Valquíria e o Pedro e a Dani. Fiquei fã!

Montados em parques, esses evento acabam sendo um pouco mais que uma competição gastronômica - tem apresentações musicais, feirinha, playground para a criançada, e farta distribuição de brindes (hoje aqui estão distribuindo até papel higiênico!)

Aí estão algumas fotos desta tarde no Spencer Smith Park, onde está rolando a Ribfest.

Fica o convite: www.canadaslargestribfest.com

O full rack custa $22, e o half rack $13.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Trabalhando...

Desculpem a escassez de posts aqui, mas tenho estado um pouco ocupado:

Amanhã completo 3 meses de trabalho. Nem parece que já faz tudo isso - como o tempo voa!

Até aqui tenho aprendido muito e procurado superar as dificuldades que a língua me impõe. Não que eu considere meu nível de fluência ruim, mas a natureza da minha atividade (business development) e o ambiente em que trabalho (engenharia e manufatura) fazem as coisas um pouco mais difíceis. Não só os muitos jargões e termos técnicos me são desconhecidos, mas também a fluência tem de ser absoluta - afinal de contas vender é diferente de papear...

Felizmente tenho boas razões para comemorar esses três meses. A cada dia me sinto mais a vontade, produzindo mais e começando a dar resultados. Estou começando a criar minha rede de relacionamentos canadense/americana, para além da comunidade brasileira e outros newcomers. Estou feliz com a minha empresa e confiante no meu desempenho.

Bem, é isso... agora vou dormir que amanhã tenho de trabalhar!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O poder público e a comunidade

Há poucas semanas recebemos uma carta num envelope da cidade de Burlington.

Era uma carta do councillor (equivalente a um vereador) da nossa região, informando que há uma proposta de alteração de zoneamento em discussão na prefeitura, para atender a pedido de uma empresa que pretende construir um prédio de 14 andares na nossa vizinhança. Havia mais informações sobre o empreendimento e um mapa da sua exata localização.

O councillor queria dar conhecimento da proposta à vizinhança , ouvir opiniões e informar que uma audiência pública seria realizada para oferecer à empresa a oportunidade de apresentar mais informações, e à comunidade o espaço para manifestar suas objeções ou apoio.

Não há nenhuma questão ambiental que gere polêmica. Nada de anormal. Apenas a percepção de que evidentemente um prédio de 118 unidades onde havia um punhado de casas vai causar algumas alterações na vizinhança - trânsito, demanda por serviços públicos, etc.

Fiquei muito feliz com a carta. Não pelo empreendimento, mas pela atitude do councillor, homem público eleito para atender aos interesses da comunidade. Como aqui a eleição é distrital, esse councillor é o representante do nosso bairro. Como tal, ele está fazendo o que se espera dele - aproximando a comunidade das discussões que afetam as vidas de quem vive aqui.

Uma semana depois, recebemos outra carta, desta vez do planner (o técnico responsável pelo planejamento urbano na prefeitura), informando sobre tal projeto com muito maior riqueza de detalhes. Convidava-nos a apresentar nossos comentários, manifestar opinião, pois esses inputs influenciarão o final report com as recomendações dele quanto à aprovação da proposta.

Hoje chegou uma nova carta, novamente do councillor. Informa a data e local da audiência pública.

É muito bom perceber que o poder público está próximo e a serviço das pessoas. É esse tipo de atitude que alimenta a sensação de efetiva cidadania por aqui.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

SR&ED Tax Credit

Comecei a trabalhar há duas semanas, e tenho aprendido muito. Algo que me chama a atenção e que resolvi comentar aqui é a relação entre o governo e a iniciativa privada no Canadá. Quase todo dia eu descubro a existência de um programa diferente para alavancar a economia, desenvolver tecnologia, incentivar empreendedorismo.

Nesta semana estive num evento da Niagara Industrial Association, e lá fiquei sabendo da existência de um programa de tax credit chamado Scientific Research and Experimental Development, ou SR&ED (é impressionante o quanto gostam de siglas neste país...)

Trata-se de um programa de crédito fiscal para incentivar a pesquisa científica e o desenvolvimento de tecnologia. A idéia é bastante simples: o governo retorna para as empresas, mediante o atendimento de determinados critérios, uma boa parte das suas despesas (ou investimentos) em pesquisa e desenvolvimento. Em Ontario, esse crédito pode chegar a pouco mais de 41%. Ou seja, a empresa gasta $100k no ano, recebe de volta $41k.

O principal critério de elegibilidade é a caracterização da ciência aplicada - método investigativo, fatores desconhecidos, experimento, inovação... mesmo que a experiência não resulte em sucesso, ainda assim a empresa recebe o retorno fiscal. Afinal, a intenção é incentivar a ousadia, a tentativa, a pesquisa. E insucessos fazem parte do processo...

No ano de 2009, o governo concedeu mais de $7 bilhões em créditos fiscais de SR&ED, uma cifra nada desprezível. Há um forte incentivo governamental para que as empresas apliquem para o programa, pois a percepção do governo é que para cada $1 concedido geram-se $1,50 para a economia, em empregos, maiores salários, novos produtos e tecnologia, patentes, etc.

sábado, 15 de maio de 2010

Compartilhando informação pro pessoal de IT

Reproduzo aqui do jeito que recebi, a quem possa interessar:


Caso você conheca algum amigo brasileiro que seja profissional de informática (Tecnologia da Informação – TI) e que seja recém-chegado ou que esteja vindo morar na Regiao Metropolitana de Toronto (GTA), queira informar que o Conselho de Informática do Canadá (Information and Communications Technology Council – ICTC) está oferecendo naquela Região um programa intensivo de seis semanas que visa a preparar e a integrar profissionais estrangeiros em TI recém-chegados ao Canadá para o mercado de trabalho no país. O programa chama-se “IWES” e ele ainda oferece em sua fase final uma oportunidade de estágio em empresas de TI e possível encaminhamento para trabalho.

Esse treinamento é inteiramente gratuito. Entretanto, existe um processo de seleção para participar dele. As inscrições para a próxima turma do IWES se encerram no dia 14 de maio, mas haverá outras turmas ao longo do ano. O IWES será oferecido em Toronto até o ano de 2012.

Para mais informacoes sobre o IWES, queira acessar o seguinte link: http://www.ictc-ctic.ca/en/Content.aspx?id=2200

Recentemente a equipe da Radio Canada Internacional – Edição em Português (Brasil) entrevistou um dos brasileiros participantes da turmal atual do IWES. O nome dele é Claudio Shimabukuro, oriundo de São Paulo, onde ele foi entrevistado no Programa da Gilda Salomone. Trata-se da primeira notícia apresentada por ela em seu programa semanal na RCI. Os links para escutar o programa estão abaixo:

http://www.rcinet.ca/radio/index.php?language=pt&type=program&media=audio&id=180

http://www.rcinet.ca/radio/index.php?language=pt&type=chronicle&media=audio&id=202

Vejam outros programas gratuitos e online visando a preparação e a melhor integração de profissionais estrangeiros qualificados em TI e recém chegados ao Canadá (ou mesmo aqueles que estão por vir) por meio dos seguintes links:

01 – Canada Readiness Tool (CRT) http://www.ictc-ctic.ca/en/Content.aspx?id=2536

02 – Workshops Online – From Immigration to Integration http://www.ictc-ctic.ca/en/Content.aspx?id=1772

03 – IEP Tech Network http://www.ictc-ctic.ca/en/content.aspx?id=2330

04 – Mentorship Programs http://www.ictc-ctic.ca/en/Content.aspx?id=2546

domingo, 9 de maio de 2010

We're pregnant!

Neste Dia das Mães, confirmamos o que o exame de farmácia nos mostrou ontem a noite: estamos grávidos!

Estamos muito felizes!!!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Burlington

Nesse último final de semana nos mudamos para Burlington. Como toda mudança, deu um bom trabalho empacotar e desempacotar tudo, mas já estamos instalados e eu pronto para começar a trabalhar nesta quarta-feira.

Ontem e hoje o tempo esteve maravilhoso, e tiramos algum tempo para passear pela cidade. Valeu a pena!
Ainda temos muito o que conhecer na nova cidade, mas temos a sensação de termos acertado na escolha da cidade para nossa casa...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

6 meses de Canadá!

Hoje faz exatamente 6 meses desde o nosso landing.

Felizmente temos muito o que comemorar: fizemos novos amigos, aprendemos muitas coisas novas, o inglês da Fabiana melhora a cada dia, e eu consegui um excelente emprego; as perspectivas são maravilhosas.

Estou prestes a começar a trabalhar e já conseguimos um novo apartamento em Burlington, nossa nova casa. Pra completar, compramos hoje nosso primeiro carro aqui.

Há um mês atrás estava começando a me preocupar com a demora para as coisas "acontecerem" para nós. Hoje vemos que tudo está a seu tempo, do jeito que tem de ser. Basta ter perseverança e fé. E aproveitar cada momento!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vamos pra Burlington!

Começo a trabalhar no dia 5 de Maio, em Grimsby, a cerca de 80 km de Toronto. Como não seria nada agradável dirigir essa distância diariamente durante rush hours, decidimos nos mudar para mais perto da empresa.

Desde que recebi a job offer, temos gasto bastante tempo em encontrar uma nova morada - pesquisar e decidir por uma das cidades da região, e encontrar um apartamento bacana.

Um das preocupações com a escolha do novo lar é o acesso a aulas de inglês para a Fabiana, já que a oferta de LINC/ESL não é tão farta fora das grandes cidades. Em Grimsby, por exemplo, não tem escola de inglês pra ela.

Outra preocupação é com relação a transporte público, que certamente nem se compara ao de Toronto, por mais críticas que haja ao TTC. Descobrimos algo muito interessante: tanto em Hamilton quanto em Burlington, caso você more em um local distante das linhas de ônibus, você pode tomar um taxi para te levar até o ponto mais próximo, ao custo de $0,50 (subsidiado pelo município). Nunca imaginei que pudesse haver algo assim...

Depois de visitar as cidades da região, acabamos optando por morar em Burlington. É uma cidade encantadora, a 62 Km de Toronto, com uma população de 170 mil habitantes. De GO Train chega-se à Union Station em downtown Toronto em menos de uma hora, e de carro chegarei à empresa em 20 minutos.

Burlington e Oakville são conhecidas como cidades de alto custo de imóveis, e isso é uma verdade para quem vai comprar uma casa. Para aluguel de apartamentos, entretanto, tivemos uma agradável surpresa. Vamos pagar por um apartamento grande, de dois quartos, e a duas quadras do lago, o mesmo que pagamos aqui em Toronto por um apartamento de um quarto. É verdade que aqui temos a conveniência do acesso indoor ao metrô e shopping mall, mas ainda assim o custo de aluguel lá nos parece bem atraente.

A cidade em si é muito bacana, com ares de interior mas infra-estrutura bem razoável. Como o custo de imóveis é mais caro, naturalmente o nível de renda da população é mais alto, e muitas casas à beira do lago são um espetáculo à parte.

Vejamos, então, como é viver em Burlington!

sábado, 10 de abril de 2010

Job Offer!

Depois de pouco mais de 5 meses no Canadá, estou empregado!

Recebi hoje a job offer para um emprego excelente, depois de um processo seletivo um tanto extenso. Depois da primeira entrevista com a recrutadora, tive uma entrevista com o presidente da empresa, alguns e-mails trocados em follow-up, uma segunda entrevista (agora com outros gerentes com quem vou trabalhar), ainda uma essay sobre minhas forças e fraquezas para a posição, e por fim um almoço com o presidente da empresa. Ufa!

Estou muito feliz e entusiasmado com essa oportunidade!

Ao contrário do que poderia esperar como a maioria dos imigrantes, esse não é um "primeiro emprego" no Canadá, um entry-level para quebrar a barreira da falta da famosa Canadian experience. Me sinto privilegiado por ter, logo de cara, um emprego que faça pleno uso das minhas capacidades e seja realmente desafiador!

Acho relevante compartilhar aqui algumas opiniões sobre esse processo de busca de emprego, essa etapa que acabei de vencer. Devo ressaltar que minhas opiniões são baseadas somente na minha experiência, e não necessariamente servirão para todo mundo.

Quando chegamos aqui como imigrantes, somos de certa forma estimulados a aplicar para vagas entry-level, para conseguir logo um first Canadian job. É importante focar na nossa área de formação/interesse, mas ter a humildade e paciência para recomeçar. Não há nada de errado com esse raciocínio, e nenhum desonra em trilhar esse caminho. Pelo contrário.

Apliquei para algumas posições assim, e nunca recebi resposta. Em uma delas, a job developer do NOW Program que vinha trabalhando comigo conseguiu um feedback sobre a minha aplicação através dos contatos que ela tinha no RH da empresa: overqualified. O RH sugeriu que eu seria um bom candidato para senior positions, apesar de não terem nenhuma vaga assim. Olha que aquela vaga, pelo job posting, nem parecia tão junior assim. Esse causo me fez pensar...

Toda vaga entry-level apresenta menos exigências. Por consequência, um universo muito maior de potenciais candidatos qualificados. Dentre eles, muitos que já tem a tal Canadian experience. Você é só mais um, e a não ser que consiga uma boa indicação, me parece bem difícil haver alguma razão para ser o escolhido. Não faz sentido?

Repetindo o jargão que cansamos de ouvir por aqui, o que os empregadores procuram efetivamente é um bom "fit" para a vaga e para a empresa, alguém que se encaixe como uma luva. Isso é uma verdade.

Sorte, então, de quem encontra uma vaga que pareça ter sido feita pra si. Não é tarefa das mais fáceis, mas é bastante lógico.

Por isso, se eu puder dar um conselho pra quem está pensando em imigrar pro Canadá e imaginando quais dificuldades terá para se incluir no mercado de trabalho, sugiro fortamente que:

1 - fale inglês. Invista nisso antes de vir pra cá. Acredite, mesmo quem tem um nível excelente de inglês no Brasil toma um susto quando chega aqui. Estude antes e depois de chegar aqui.

2 - prepare-se financeiramente para passar um bom tempo sem ter receita aqui; isso vai te dar condições de não se apavorar diante das dificuldades, que vão existir.

3 - faça uso dos recursos que o governo oferece para treinamento em job search. Pratique o que eles ensinam, explore a ajuda dos job developers.

4 - prepare-se sim para ter de dar alguns (ou vários) passos para trás na sua carreira, porque isso pode ser necessário. E não é nenhum demérito.

5 - entretanto, não aceite como verdade absoluta a crença de que você está fadado aos entry-level jobs por falta de Canadian experience. Reconheça as qualidades que fazem de você um profissional único, aquelas competências que realmente te diferenciam. Procure saber que empresas podem ter interesse nessas qualidades. Tenha a coragem e auto-estima para concorrer às vagas que você realmente deseja, que se encaixem ao máximo das suas qualidades.

6 - procure atividades que possam trabalhar suas fraquezas. Aulas de inglês, certificações profissionais, toastmaters, seja lá o que for.

7 - encare networking como um mantra. Conheça gente. Instrutores e colegas de cursos, outros brasileiros, profissionais das empresas em que você gostaria de trabalhar, gente que pratica esportes nos mesmos lugares que você, todo o tipo de gente. É das pessoas que vêm as melhores oportunidades - e não dos websites.

8 - tenha fé. Persevere e não desanime. O universo conspira em favor dos que perseveram.

Bom, é isso aí. Espero que as dicas sejam úteis.

Começo a trabalhar no dia 5 de maio. Até lá, vamos aproveitar as últimas semanas de "férias"...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Por falar em multa... riding the GO Transit

Seguindo a sugestão da Dani, aproveito a deixa do post anterior para compartilhar também uma outra história que pode ser útil a marinheiros de primeira viagem. É sobre o GO Transit, que opera linhas de trem e ônibus para diversas cidades no entorno de Toronto, com um padrão de serviço excelente.

Numa oportunidade, resolvi ir até uma cidade para entrevista usando o GO Transit, ao invés de alugar um carro. Foi uma viagem de trem partindo da Union Station até Burlington, e de lá uma conexão para um ônibus até o meu destino. A passagem de ida e volta custou $22,80 e comprei o passe na própria Union Station.

Atento às informações das telas para identificar a plataforma de embarque e não perder o horário, entrei feliz e contente num dos confortáveis vagões do trem, deslumbrado com a aparência e conforto. Tomei um assento, puxei um livro e me dediquei a leitura.

Em alguns minutos, um fiscal da GO Transit se apresentou pedindo pra ver meu ticket. Tirei o passe do bolso e ele me olhou estranho, perguntando por que o meu cartão não estava "cancelled". "Como assim, cancelled?" "Senhor, você está sujeito a uma multa de $100 por não ter cancelled seu ticket antes de entrar no trem".

Acho que a minha cara era de desespero, pois o indivíduo se compadeceu e me perguntou com que frequência eu viajava de GO Train. "É minha primeira vez, eu realmente não sabia..."

Ele me pediu documento de identidade, confirmou por rádio que eu nunca fora advertido ou multado, e ao invés da multa me aplicou uma advertência (agora meu nome está registrado lá!).

A essa altura eu já estava morrendo de alegria por não tomar uma carcada, e insisti com ele que eu realmente não fazia a menor idéia do procedimento.

Pacientemente, então, ele me explicou que na área de embarque há umas máquinas que marcam o bilhete, indicando o horário/linha em que aquele passe foi utilizado.

Cabe ao usuário fazer esse "cancelling" do bilhete antes de entrar no trem. Nem sempre há fiscalização nos vagões (na volta dessa viagem, por exemplo, não houve), mas se você estiver com um passe "non-cancelled", são $100 pra aprender.

Fique esperto.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

It's the law!

Foi só tirar a carteira de motorista que já comecei a colecionar pontos no demerit point system... como o causo é ao mesmo tempo cômico (pra todo mundo que ouve a história) e trágico (pra mim, que ganhei uma bela multa), compartilho aqui a experiência pra todo mundo ficar esperto!

Na segunda-feira passada aluguei um carro para ir até uma cidade distante 80km de Toronto, onde eu tive uma boa entrevista de emprego. Tendo pago uma diária, resolvi ficar com o carro à noite, depois de voltar da curta viagem, e deixar pra devolvê-lo somente na manhã seguinte.

À noite fui jogar bola, e ao voltar pra casa encontrei a rua aqui em frente totalmente lotada de carros estacionados. Ou quase. Enquanto eu procurava uma vaguinha para o bólido, encontrei aquela vaga senatorial, perfeita, esperando por mim. Estacionei rapidinho e fui conferir a placa que informa os horários em que tem de pagar (no parquímetro) para deixar o carro ali, pois eu já havia tomado uma multa ali na mesma rua por não pagar pelo estacionamento. Já eram mais de 11 horas da noite, e dali pra frente só teria de pagar a partir das 9 da manhã, quando já teria devolvido o carro.

Pois bem, fui dormir. Quando acordamos, desci com a Fabiana para levá-la pra aula antes de devolver o carro. Ao chegar na rua, cadê o carro? Aliás, cadê todos os carros que estavam ali na noite anterior??

Pois é, o carro fora guinchado. Tentando entender o que havia acontecido, percebi que além da placa que eu tinha lido cuidadosamente havia outra placa mais à frente, mencionando os horários em que é absolutamente proibido estacionar na rua - entre eles, das 7 às 9 da manhã.

Entendi, então, por que o carro fora guinchado, morrendo de raiva. Conformado que iria tomar uma baita mordida, fui até a locadora pra compartilhar o meu problema. Chegando lá, o atendente me disse que eu teria de localizar o carro por minha conta, porque eles não faziam a menor idéia de onde o carro poderia estar.

Aqui quem guincha o carro não é a polícia, mas empresas privadas designadas para cada área da cidade. Explicada a eficiência. A sugestão do atendente era eu voltar pro local onde o carro estava, e perguntar para os transeuntes se alguém vira quem fez esse crueldade. Pode?

Voltei pra casa e liguei para o 311, um excelente serviço de informações de cidade de Toronto, em que se pode obter informações para quase tudo. Eles me deram um telefone da polícia, que localizou o carro e me deu o telefone do guincho. Liguei pra lá, e eles confirmaram que o carro estava lá, à disposição, bastando eu me apresentar com minha driver's license e, naturalmente, pagar a conta.

A conta do towing foi de $183, entre o guincho e a cada segundo que o carro ficou no pátio deles. "Até que não foi tanto", pensei. Eis que a atendente me diz: "These are for you", mostrando duas folinhas amarelas, as multas que a polícia emite. Isso mesmo, duas multas. A primeira, claro, por estar estacionado na hora errada, $60. A segunda multa me proporcionou um daqueles raros flashbacks, em que voltei pro alegre momento em que encontrei aquela vaga fantástica, e então entendi por que ela estava lá: multa de $100 por estacionar próximo ao hidrante.

Resultado da brincadeira: $343 e uma manhã perdida. É impressionante como passei a observar os hidrantes na rua.

Quando conseguir para de rir, aprenda com a minha experiência. Fique atento aos horários para estacionamento das ruas, e especial atenção com os hidrantes!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Full Driver's License

Ontem finalmente tirei minha full driver's license.

Aqui em Ontario há uma sistema em 3 etapas para se conseguir a licensa plena. A primeira etapa, a chamada G1, é obtida após o teste teórico, com perguntas de múltipla escolha. Com essa licença você só pode dirigir acompanhado de outro motorista com habilitação plena e experiência superior a quatro anos, e há uma série de outras limitações. A segunda etapa, ou G2, é obtida por road test na cidade, sem acessar highways. Com essa licença você pode fazer praticamente tudo que o motorista plenamente habilitado faz, com pouquíssimas limitações. E a etapa final é a chamada categoria G, obtida por road test que inclui um curto trecho em highway.

Para saber mais sobre esse assunto, visite o site do Ministério dos Transportes de Ontario. A diferença mais significativa entre ter a carteira G2 ou a G é o preço dos seguros de carro, que é obrigatório (e muito caro) aqui.

Como nós temos experiência como motoristas no Brasil, é possível pular a segunda etapa desse processo, apresentando cópia e tradução da carteira de habilitação brasileira validada pelo Consulado brasileiro no ato da aplicação para a carteira G1.

Isso proporciona uma boa economia de tempo e dinheiro, mas também pode ser um tiro no pé. Há diferenças entre a direção no Canadá e como aprendemos no Brasil, e o excesso de confiança pode levar a reprovar no teste de direção. Aliás, os examinadores não apreciam muito esse negócio de pular uma etapa do sistema deles, por isso diz-se que são mais críticos nos road tests de quem vai por esse caminho.

De toda forma, resolvi tentar direto a carteira G. Fiz algumas aulas com um instrutor aqui, importantes para quebrar alguns vícios e ficar atento aos detalhes observados pelos examinadores.

O teste foi tranquilo, apesar de a examinadora abrir a conversa observando que eu não tinha a G2 e que "pouquíssimos candidatos conseguem isso". Eu tive 21 erros, de 30 permitidos para passar. Isso mesmo, 21 erros que a examinadora marcou na planilha dela, pra um teste de cerca de meia hora.

A maioria dos erros foram deixar de checar blind spots (virar o pescoço para verificar pontos cegos) antes de TODAS as conversões e mudanças de faixa e deixar de olhar para ambos os lados ao atravessar cruzamentos (entenda-se virar a cabeça pra esquerda-direita-esquerda, mesmo quando o sinal está verde).

Bom, o importante é que essa tarefa está completa.

domingo, 14 de março de 2010

Estamos Vivos!

Apesar do longo sumiço por aqui, nós estamos vivos!

Estamos caminhando para o final do nosso 5º mês em Toronto, e o que não falta é história pra contar desse período todo que ficamos sem postar. Vamos, então, resumir...

Passamos pelo temido inverno numa boa. Hoje começou aqui o Daylight Savings Time, equivalente ao Horário de Verão brasileiro, quando avançamos os relógios em uma hora. Isso significa que: [1] a diferença de horário para o horário de Brasília é de apenas 1 hora, e [2] o inverno já era!

É verdade que esse inverno foi muito ameno para os padrões canadenses. Enquanto os EUA e a Europa sofreram com fortes nevascas, aqui em Toronto tivemos poucos dias de neve. Ainda bem que pudemos passar o Ano Novo em Ottawa, a convite do Cláudio, pra ver o que é neve de verdade.

Fizemos novas amizades por aqui, especialmente com os brasileiros que como nós estão batalhando pra se estabelecerem, e sempre ajudando uns aos outros.

Depois de passar por programas de apoio ao imigrantes, como o NOW e o SCAPE, desde Janeiro estou procurando emprego. Não é uma fase muito fácil, pois se de uma lado a falta de experiência canadense dificulta o acesso às vagas mais qualificadas, tenho sido visto como overqualified para as posições mais entry level. A solução? Perseverar e especialmente criar networking, porque no final das contas a indicação (referral) é o meio de recrutamento mais utilizado.

A Fabiana continua aplicada às aulas de inglês, e melhorando a cada dia. É interessante que ela aprende na escola coisas sobre a cultura do país, e volta e meia volta pra casa com uma estória pra compartilhar - desde a origem do Valentine's Day até o processo de extração e beneficiamento do Maple Syrup! É um barato...

Outra experiência interessante foi acompanhar as Olimpíadas de Inverno, ainda que pela tv (não, infelizmente não fomos pra Vancouver). Aliás, não deixe de ver aqui a propaganda do governo de British Columbia para promover o turismo. É sensacional!

Apesar da avalanche de medalhas de ouro conquistadas pelos canadenses, até o último dia faltava a medalha que realmente importa pra eles: ice hockey. A vitória contra os EUA, com Golden Goal na prorrogação marcado pelo Sidney Crosby, o prodígio queridinho dos crazy cannucks, foi demais! A empolgação das pessoas e a festa em downtown é comparável ao que aconteceria no Brasil se a seleção ganhasse a Copa do Mundo sobre a Argentina, com Golden Goal do Kaká...

Por falar em propaganda boa, eis uma obra de arte. Se neve e imigração são marcas desse país, certamente o Tim Hortons também é, e essa peça é uma aula de publicidade.

Ah, finalmente encontrei um curso de inglês subsidiado pelo governo para o nível avançado, que realmente me ajude a progredir. Começou há duas semanas o english training que é parte do programa de bridging da York University. Não sei quão bom vai ser o programa, mas até agora tem sido excelente. No segundo semestre começa uma nova turma, então fica a dica para quem está chegando...

Bom, é isso. Todo dia aprendemos alguma coisa nova, e continuamos na batalha.