Ontem finalmente tirei minha full driver's license.
Aqui em Ontario há uma sistema em 3 etapas para se conseguir a licensa plena. A primeira etapa, a chamada G1, é obtida após o teste teórico, com perguntas de múltipla escolha. Com essa licença você só pode dirigir acompanhado de outro motorista com habilitação plena e experiência superior a quatro anos, e há uma série de outras limitações. A segunda etapa, ou G2, é obtida por road test na cidade, sem acessar highways. Com essa licença você pode fazer praticamente tudo que o motorista plenamente habilitado faz, com pouquíssimas limitações. E a etapa final é a chamada categoria G, obtida por road test que inclui um curto trecho em highway.
Para saber mais sobre esse assunto, visite o site do Ministério dos Transportes de Ontario. A diferença mais significativa entre ter a carteira G2 ou a G é o preço dos seguros de carro, que é obrigatório (e muito caro) aqui.
Como nós temos experiência como motoristas no Brasil, é possível pular a segunda etapa desse processo, apresentando cópia e tradução da carteira de habilitação brasileira validada pelo Consulado brasileiro no ato da aplicação para a carteira G1.
Isso proporciona uma boa economia de tempo e dinheiro, mas também pode ser um tiro no pé. Há diferenças entre a direção no Canadá e como aprendemos no Brasil, e o excesso de confiança pode levar a reprovar no teste de direção. Aliás, os examinadores não apreciam muito esse negócio de pular uma etapa do sistema deles, por isso diz-se que são mais críticos nos road tests de quem vai por esse caminho.
De toda forma, resolvi tentar direto a carteira G. Fiz algumas aulas com um instrutor aqui, importantes para quebrar alguns vícios e ficar atento aos detalhes observados pelos examinadores.
O teste foi tranquilo, apesar de a examinadora abrir a conversa observando que eu não tinha a G2 e que "pouquíssimos candidatos conseguem isso". Eu tive 21 erros, de 30 permitidos para passar. Isso mesmo, 21 erros que a examinadora marcou na planilha dela, pra um teste de cerca de meia hora.
A maioria dos erros foram deixar de checar blind spots (virar o pescoço para verificar pontos cegos) antes de TODAS as conversões e mudanças de faixa e deixar de olhar para ambos os lados ao atravessar cruzamentos (entenda-se virar a cabeça pra esquerda-direita-esquerda, mesmo quando o sinal está verde).
Bom, o importante é que essa tarefa está completa.
sexta-feira, 26 de março de 2010
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5 comentários:
Comentei com minha cunhada dessa necessidade de algumas aulas pra pegar os erros brasileiros a não serem cometidos.
E a vida segue...
Aeee!! Parabéns! Já pode comprar um carro e levar os amigos pra passear! =)
Bjos
É isso aí, gostei! Pode comprar que a gente também quer passear!!!hehehe...
Parabéns!!!
Abraços,
Família Sandri
Parabens!!
Parabens mesmo, pq eu fiz a mesma coisa que vc, ja tinha a G1 e fui direto pra G mas fui reprovada, exatamente por causa desse maldito blind spots..que M.... me diz pra q vc tendo o semaforo verde pra vc ter q ficar virando o pescoço em todo cruzamento?? mas da 2 vez eu passei...rs..mas tb virava o pescoço sem olhar nada, so virava por virar..rs..isso q era importante.rs..parabens novamente.
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